sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Capítulo 63 - Sã e Salva



JB: Fernanda?
Você: Justin, Justin...*suspira* amor, por favor me ajuda...
JB: FERNANDA, AONDE VOCÊ ESTA AMOR?
Você: Justin, eu não sei aonde eu to, eu to com medo, eu to...
JB: CALMA FERNANDA, VOCE ESTA COM QUEM AMOR? FICA CALMA, EU VOU TE SALVA, VOU CHAMAR A POLICIA...
Você: Justin, o Ryan que me seqüestrou. *chora* vê se dá para rastrear a chamada, eu to no meio do nada, eu to com medo, frio, fome, eu...*soluça* eu preciso de você. *chora*
JB: AMOR, CALMA...CALMA. CORRE O MAIS RÁPIDO QUE VOCÊ PUDER. NÃO DEIXE ELE TE PEGAR...EU VOU MATAR ESSE FILHO DA PUTA.
Você: vou te que desligar...*suspira* eu te amo...

-Tive que desligar a chamada por escutar um barulho, comecei a correr que nem uma maluca, estava tudo escuro, não conseguia enxergar nada, peguei o celular e comecei a iluminar o caminho. Comecei a escutar passou atrás de mim, comecei a correr o mais rápido que eu podia. Mas no meio que tantas arvores, escuridão, acabei caindo no chão e torcer meu pé-

Você: merda. *sussurrei*

-Escutei passos vindo em minha direção. Tentei me levantar mais cai no chão de novo, só senti braços fortes me segurando e me levantando-

Ryan: pensando que ia escapar de mim assim, tão fácil? *disse entre dentes*
Você: RYAN, ME LARGA SEU IDIOTA. ME DEIXA EM PAZ.
Ryan: NÃO FERNANDA, VOCÊ SERÁ MINHA. EU ESTAVA SENDO MUITO GENTIL COM VOCÊ, MAS ACABEI ME DECEPCIONANDO.
Você: DANE-SE.
Ryan: Não adianta tentar sair de meus braços Fernanda, você será minha.

-Consegui soltar um braço e dá um tapa em seu rosto, não sei aonde consegui essa força, minha mão formigou e fez com que seu rosto virasse pro lado. Ele me olhou com raiva-

Ryan: QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA ME BATER VADIA? *disse entre dentes*
Você: V-A-I  S-E  F-U-D-E-R. *disse pausadamente*

-Ryan travou o seu maxilar e me deu um tapa no rosto que fez o mesmo formigar, cuspi em seu rosto e ele me jogou a penhasco a baixo. Só senti meu corpo se rasgando, estava rolando a penhasco a baixo. Só parei quando bati muito forte em uma pedra que fez a minha cabeça rodar, coloquei a mão sobre a mesma e vi que tinha sangue. Não tinha forças para levantar, meu corpo parecia que estava partido em mil pedaços. Levantei mais um pouco a cabeça e vi o Ryan com os braços cruzados e olhando seriamente para mim. Tentei me levantar mais foi em vão, cai novamente no chão. Meu corpo estava fraco de mais, olhei para as minhas pernas e tinhas vários hematomas rochas e vários cortes, devido a queda. Deitei minha cabeça no chão tentando me acalmar, olhei de relance para cima e não vi mais Ryan. Agora, oque iria fazer?-

Justin’s POV

- Não sabia oque fazer, o desespero já tinha tomado conta de mim. Fui diretamente para a delegacia e tentar rastrear o celular no qual a Fernanda me ligou-

JB: DELEGADO...
Delegado: Senhor Bieber, não temos...*interrompi*
JB: A FERNANDA ACABOU DE LIGAR PRO MEU CELULAR, ELA PEDIU PARA RASTREAR O NUMERO.
Delegado: OQUE? E AONDE ELA ESTA?
JB: EU NÃO SEI NÉ, SE SOUBESSE JÁ TINHA IDO BUSCAR ELA. MAS O PIOR QUE NEM ELA SABE ONDE ESTA. ELA DISSE QUE ESTA NO MEIO DO NADA, O MEU MEDO É QUE O FILHO DA PUTA DO RYAN TA COM ELA...
Delegado: Ryan? Quem é esse Ryan?
JB: É UM GAROTO QUE ELA CONHECEU QUANDO A GENTE TAVA VIAJANDO...NUNCA GOSTEI DESSE GAROTO. QUERO MATAR AQUELE FILHO DA PUTA.
Delegado: Calma senhor Bieber, vamos encontrá-la.
JB: VOCÊ JÁ ME DISSE ISSO A 1 HORA ATRÁS E ESTA NA MESMA MERDA, AGORA QUE TEMOS UMA PISTA VOCÊ FICA COM ESSA BUNDA SENTADA NESSA CADEIRA SEM FAZER NADA NEM AO MENOS RASTREAR O CELULAR. EU SÓ QUERO A MINHA NAMORADA DO MEU LADO.
Delegado: eu peço para o senhor se acalmar, se não vamos ter que tomar medidas mais drásticas.
JB: ME ACALMAR UMA PORRA. DÁ PARA RASTREAR A PORRA DO CELULAR? NÃO ESTOU MAIS ME AGUENTANDO, A CADA MINUTO QUE PASSA EU FICO COM UM APERTO MAIOR EM MEU PEITO.
Delegado: cadê seu celular?

-Entreguei meu celular para ele e comecei a andar de um lado para o outro na sala. Pediram para eu me retirar da sala que eles iam fala sobre algumas coisas. Como eles não me deixaram ficar na sala? Sou o namorado dela, nem os pais dela sabem disso. Não quis os preocupar com isso. Assim que estava sentado na cadeira, deslizando as minhas mãos na minha coxa, o Delegado sai da sala e me encara-

JB: então, conseguiram rastrear?
Delegado: sim, ela não esta muito longe daqui. Vamos buscá-la.
JB: também vou.
Delegado: Não senhor Bieber, o lugar aonde sua namorada se encontra é muito arriscado. É perto de comunidade, sem falar que esta é uma área é vigiada.
JB: VIGIADA? COMO ASSIM?
Delegado: estava vendo no mapa, só entra nessa área gente que faz parte da comunidade. Pelo visto o cara que seqüestrou sua namorada já tinha envolvimento com os caras de lá.
JB: meu deus... *sussurrei* TEMOS QUE TIRAR ELA DE LÁ. *gritei*
Delegado: por isso que não queremos que o senhor vá. É muito arriscado.
JB: OLHA...*apontei o dedo* EU NÃO QUERO SABER AONDE É ESSE MERDA, EU VOU COM VOCÊS PARA SALVAR A MINHA NAMORADA. NEM QUERO SABER SE É ARISCADO OU NÃO. SÓ SEI QUE VOU SALVAR A MINHA NAMORADA COM OU SEM VOCÊS.

-Só escutei o delegado bufar e sair daquela sala, fui atrás dele. Ele só pediu para segui-lo, assim fomos. Estávamos em uma área da cidade até desconhecida por mim, era uma comunidade pequena mais que dava medo a qualquer pessoa nova que passasse por lá. Começamos a entrar em uma estrada de barro, estava muito escuro, se não fosse pelo farol do carro estaríamos perdidos. Até que os policiais pararam o carro e desceram. Assim fiz o mesmo-

Delegado: a partir daqui iremos a pé. A estrada está em péssimas condições. E as informações que temos que logo mais a frente tem um barraco abandonado, talvez ela esteja lá.
JB: vamos logo. Só quero encontrar ela.

-O delegado me deu um colete a prova de balas, para qualquer coisa. Começamos a andar até aquele barraco abandonado no qual o delegado tinha dito minutos atrás. Não demoramos muito e encontramos. Os policias arrombaram a porta e saíram entrando, eu fui logo atrás-

JB: FERNANDA? *gritei*
Delegado: se espalhem, vêem se encontram alguma coisa.
JB: não tem ninguém aqui.
Delegado: vamos ver se encontramos alguma coisa, se não vamos te que procurar na mata fechada.
JB: acha que ela deve esta perdida na mata?
Delegado: provavelmente. Ainda temos esperança.
JB: ela esta perto, consigo sentir...

-Minutos depois um policial trás um casado em suas mãos, logo peguei ele em minhas mãos-

JB: é o casaco da Fernanda...
Delegado: então quer dizer que ela estava aqui. VAMOS LÁ PESSOAL, VAMOS PROCURÁ-LA NA MATA. VAMOS SE DIVIDIR EM GRUPOS.

-Delegado dividiu em grupo de 5 pessoas, eu fui no seu grupo e começamos a procurar dentro da mata. Eu tinha me separado um pouco dos outros policiais, estava cada vez mais difícil de andar naquela mata. Parecia que quanto mais você andava, mas aquela mata se fechada. Estava andando tranquilamente até receber um chupe em minha cabeça me fazendo cair no mesmo instante no chão. Passei a mão pela a minha cabeça aonde estava latejando. Olhei para cima e vi aquele filha da puta, eu ainda vou matar ele-

Ryan: ora, ora...olha só quem esta aqui...
JB: Ryan seu filho da puta você vai se ferrar cara. Vai para a cadeia!
Ryan: aé, e quem vai me colocar lá? Você? *rir ironicamente*
JB: você é doente...AONDE ESTA A FERNANDA?
Ryan: FERNANDA? VAMOS SE DIZER QUE ELA VAI TER O MESMO DESTINO QUE VOCÊ...O INFERNO.

-Ele não podia esta falando sério, isso não podia ser verdade. A minha Fernanda não morreu, eu tenho certeza disso. Não agüentei ficar olhando para aquela cara sínica dele, só sei que fui com tudo para cima dele e dando um soco em seu rosto o fazendo cair para trás. Não esperei ele revidar comecei a distribuir socos por toda a sua cara e estomago. Ele mal conseguia revidar, estava possuído, até que alguém chega e me segura. Estava descontrolado, estava uns 3 policiais encima de mim tentando me acalmar. Mas eu só queria acabar com a raça daquele desgraçado-

Delegado: Bieber se acalme. Já pegamos ele.
JB: CADÊ MINHA NAMORADA? *gritei ignorando o delegado*
Ryan: *rir ironicamente* você acha que eu vou te falar aonde ela esta Bieber?  ELA FOI PRO INFERNO CARA...
JB: MENTIRA. MENTIRA. ELA NÃO MORREU, EU SEI DISSO, FALA AONDE ELA ESTA LOGO...

-Não deixaram que ele falasse, tiraram ele e o levaram para a viatura. Os policias me largaram e o delegado olhou para mim-

Delegado: vamos encontrá-la senhor Bieber.
JB: só quero a minha namorada. *chora*
Delegado: sabemos. Mas é um pouco difícil de encontrar alguém em uma mata fechada ainda mais a noite.
JB: eu não vou desistir. Ela esta viva, eu sei disso...

Fernanda’s POV

-Esta jogada no chão sem ao menos poder se levantar é uma merda. Meu corpo estava todo dolorido, meu tornozelo torcido, não conseguia mal me manter em pé-

Você: SOCORRO.

-Tentei gritar, mas parece que aquele lugar era o fim do mundo-

Você: SOCORRO.

-Tentei mais uma vez, as lagrimas já desciam pelo meu rosto-

Você: socorro, por favor...*disse chorando*

-Oque eu vou fazer agora? Queria dizer para ele que o amo muito, que nunca amei uma pessoa assim como eu o amo. Queria sentir seu cheiro, seus braços, seus lábios. Fui fechando meus olhos aos poucos. Aquele frio estava me deixando sonolenta. Não consegui mais segurar e adormeci-

Justin’s POV

JB: escutou?
Delegado: oque?
JB: olha, escuta...

-Tinha escutado alguém gritar socorro. Eu juro, eu escutei-

JB: ouviu de novo?
Delegado: Bieber, é melhor o senhor ir descansar...
JB: EU ESCUTEI PORRA!

-Sai correndo no meio daquela mata, eu escutei, eu escutei alguém gritando por socorro. Por favor meu deus, que seja ela. Que seja a minha menina que estava gritando. Fui correndo aonde tinha escutado os gritos até chegar em um penhasco. Olhei para baixo e vi uma pessoa caída, olhei novamente e vi a Fernanda, lá...jogada no chão, toda feriada. Meu coração quase saiu pela boca, comecei a correr que nem um desesperado, tropeçava em tudo, o meu desespero era maior em vê-la daquele jeito, tão vulnerável –

JB: ai meu deus...Fernanda, amor...acorda! *disse pegando-a em meu colo* Fernanda, por favor meu amor, acorda,eu preciso de você...

-A peguei em meu colo e comecei a subir aquele penhasco com ela em meu colo. Comecei a gritar por socorro que nem um maluco-

JB: SOCORRO, ENCONTREI ELA. SOCORRO.

-Minutos depois veio uns policiais correndo, estava com ela deitada no chão, seu corpo estava péssimo. Cheio de marcas, arranhões, hematomas, isso doeu em mim. Logo o delegado veio correndo-

Delegado: vamos tirá-la daqui.

-Eu assenti e peguei ela em meu colo, ela parecia muito abatida. Não queria acordar de jeito nenhum. Só estava feliz por ter ela em meus braços. Estava desesperado, mas vendo que ela esta viva, estou muito mais feliz-

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