JB: Fernanda?
Você: Justin, Justin...*suspira* amor, por favor me ajuda...
JB: FERNANDA, AONDE VOCÊ ESTA AMOR?
Você: Justin, eu não sei aonde eu to, eu to com medo, eu
to...
JB: CALMA FERNANDA, VOCE ESTA COM QUEM AMOR? FICA CALMA, EU
VOU TE SALVA, VOU CHAMAR A POLICIA...
Você: Justin, o Ryan que me seqüestrou. *chora* vê se dá
para rastrear a chamada, eu to no meio do nada, eu to com medo, frio, fome, eu...*soluça*
eu preciso de você. *chora*
JB: AMOR, CALMA...CALMA. CORRE O MAIS RÁPIDO QUE VOCÊ PUDER.
NÃO DEIXE ELE TE PEGAR...EU VOU MATAR ESSE FILHO DA PUTA.
Você: vou te que desligar...*suspira* eu te amo...
-Tive que desligar a chamada por escutar um barulho, comecei
a correr que nem uma maluca, estava tudo escuro, não conseguia enxergar nada,
peguei o celular e comecei a iluminar o caminho. Comecei a escutar passou atrás
de mim, comecei a correr o mais rápido que eu podia. Mas no meio que tantas
arvores, escuridão, acabei caindo no chão e torcer meu pé-
Você: merda. *sussurrei*
-Escutei passos vindo em minha direção. Tentei me levantar
mais cai no chão de novo, só senti braços fortes me segurando e me levantando-
Ryan: pensando que ia escapar de mim assim, tão fácil?
*disse entre dentes*
Você: RYAN, ME LARGA SEU IDIOTA. ME DEIXA EM PAZ.
Ryan: NÃO FERNANDA, VOCÊ SERÁ MINHA. EU ESTAVA SENDO MUITO
GENTIL COM VOCÊ, MAS ACABEI ME DECEPCIONANDO.
Você: DANE-SE.
Ryan: Não adianta tentar sair de meus braços Fernanda, você será
minha.
-Consegui soltar um braço e dá um tapa em seu rosto, não sei
aonde consegui essa força, minha mão formigou e fez com que seu rosto virasse
pro lado. Ele me olhou com raiva-
Ryan: QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA ME BATER VADIA? *disse
entre dentes*
Você: V-A-I S-E F-U-D-E-R. *disse pausadamente*
-Ryan travou o seu maxilar e me deu um tapa no rosto que fez
o mesmo formigar, cuspi em seu rosto e ele me jogou a penhasco a baixo. Só senti
meu corpo se rasgando, estava rolando a penhasco a baixo. Só parei quando bati
muito forte em uma pedra que fez a minha cabeça rodar, coloquei a mão sobre a
mesma e vi que tinha sangue. Não tinha forças para levantar, meu corpo parecia
que estava partido em mil pedaços. Levantei mais um pouco a cabeça e vi o Ryan
com os braços cruzados e olhando seriamente para mim. Tentei me levantar mais
foi em vão, cai novamente no chão. Meu corpo estava fraco de mais, olhei para
as minhas pernas e tinhas vários hematomas rochas e vários cortes, devido a
queda. Deitei minha cabeça no chão tentando me acalmar, olhei de relance para
cima e não vi mais Ryan. Agora, oque iria fazer?-
Justin’s POV
- Não sabia oque fazer, o desespero já tinha tomado conta de
mim. Fui diretamente para a delegacia e tentar rastrear o celular no qual a
Fernanda me ligou-
JB: DELEGADO...
Delegado: Senhor Bieber, não temos...*interrompi*
JB: A FERNANDA ACABOU DE LIGAR PRO MEU CELULAR, ELA PEDIU
PARA RASTREAR O NUMERO.
Delegado: OQUE? E AONDE ELA ESTA?
JB: EU NÃO SEI NÉ, SE SOUBESSE JÁ TINHA IDO BUSCAR ELA. MAS
O PIOR QUE NEM ELA SABE ONDE ESTA. ELA DISSE QUE ESTA NO MEIO DO NADA, O MEU
MEDO É QUE O FILHO DA PUTA DO RYAN TA COM ELA...
Delegado: Ryan? Quem é esse Ryan?
JB: É UM GAROTO QUE ELA CONHECEU QUANDO A GENTE TAVA
VIAJANDO...NUNCA GOSTEI DESSE GAROTO. QUERO MATAR AQUELE FILHO DA PUTA.
Delegado: Calma senhor Bieber, vamos encontrá-la.
JB: VOCÊ JÁ ME DISSE ISSO A 1 HORA ATRÁS E ESTA NA MESMA
MERDA, AGORA QUE TEMOS UMA PISTA VOCÊ FICA COM ESSA BUNDA SENTADA NESSA CADEIRA
SEM FAZER NADA NEM AO MENOS RASTREAR O CELULAR. EU SÓ QUERO A MINHA NAMORADA DO
MEU LADO.
Delegado: eu peço para o senhor se acalmar, se não vamos ter
que tomar medidas mais drásticas.
JB: ME ACALMAR UMA PORRA. DÁ PARA RASTREAR A PORRA DO
CELULAR? NÃO ESTOU MAIS ME AGUENTANDO, A CADA MINUTO QUE PASSA EU FICO COM UM
APERTO MAIOR EM MEU PEITO.
Delegado: cadê seu celular?
-Entreguei meu celular para ele e comecei a andar de um lado
para o outro na sala. Pediram para eu me retirar da sala que eles iam fala
sobre algumas coisas. Como eles não me deixaram ficar na sala? Sou o namorado
dela, nem os pais dela sabem disso. Não quis os preocupar com isso. Assim que
estava sentado na cadeira, deslizando as minhas mãos na minha coxa, o Delegado
sai da sala e me encara-
JB: então, conseguiram rastrear?
Delegado: sim, ela não esta muito longe daqui. Vamos buscá-la.
JB: também vou.
Delegado: Não senhor Bieber, o lugar aonde sua namorada se
encontra é muito arriscado. É perto de comunidade, sem falar que esta é uma
área é vigiada.
JB: VIGIADA? COMO ASSIM?
Delegado: estava vendo no mapa, só entra nessa área gente
que faz parte da comunidade. Pelo visto o cara que seqüestrou sua namorada já
tinha envolvimento com os caras de lá.
JB: meu deus... *sussurrei* TEMOS QUE TIRAR ELA DE LÁ.
*gritei*
Delegado: por isso que não queremos que o senhor vá. É muito
arriscado.
JB: OLHA...*apontei o dedo* EU NÃO QUERO SABER AONDE É ESSE MERDA,
EU VOU COM VOCÊS PARA SALVAR A MINHA NAMORADA. NEM QUERO SABER SE É ARISCADO OU
NÃO. SÓ SEI QUE VOU SALVAR A MINHA NAMORADA COM OU SEM VOCÊS.
-Só escutei o delegado bufar e sair daquela sala, fui atrás dele.
Ele só pediu para segui-lo, assim fomos. Estávamos em uma área da cidade até
desconhecida por mim, era uma comunidade pequena mais que dava medo a qualquer
pessoa nova que passasse por lá. Começamos a entrar em uma estrada de barro,
estava muito escuro, se não fosse pelo farol do carro estaríamos perdidos. Até
que os policiais pararam o carro e desceram. Assim fiz o mesmo-
Delegado: a partir daqui iremos a pé. A estrada está em péssimas
condições. E as informações que temos que logo mais a frente tem um barraco
abandonado, talvez ela esteja lá.
JB: vamos logo. Só quero encontrar ela.
-O delegado me deu um colete a prova de balas, para qualquer
coisa. Começamos a andar até aquele barraco abandonado no qual o delegado tinha
dito minutos atrás. Não demoramos muito e encontramos. Os policias arrombaram a
porta e saíram entrando, eu fui logo atrás-
JB: FERNANDA? *gritei*
Delegado: se espalhem, vêem se encontram alguma coisa.
JB: não tem ninguém aqui.
Delegado: vamos ver se encontramos alguma coisa, se não
vamos te que procurar na mata fechada.
JB: acha que ela deve esta perdida na mata?
Delegado: provavelmente. Ainda temos esperança.
JB: ela esta perto, consigo sentir...
-Minutos depois um policial trás um casado em suas mãos,
logo peguei ele em minhas mãos-
JB: é o casaco da Fernanda...
Delegado: então quer dizer que ela estava aqui. VAMOS LÁ
PESSOAL, VAMOS PROCURÁ-LA NA MATA. VAMOS SE DIVIDIR EM GRUPOS.
-Delegado dividiu em grupo de 5 pessoas, eu fui no seu grupo
e começamos a procurar dentro da mata. Eu tinha me separado um pouco dos outros
policiais, estava cada vez mais difícil de andar naquela mata. Parecia que
quanto mais você andava, mas aquela mata se fechada. Estava andando
tranquilamente até receber um chupe em minha cabeça me fazendo cair no mesmo
instante no chão. Passei a mão pela a minha cabeça aonde estava latejando. Olhei
para cima e vi aquele filha da puta, eu ainda vou matar ele-
Ryan: ora, ora...olha só quem esta aqui...
JB: Ryan seu filho da puta você vai se ferrar cara. Vai para
a cadeia!
Ryan: aé, e quem vai me colocar lá? Você? *rir ironicamente*
JB: você é doente...AONDE ESTA A FERNANDA?
Ryan: FERNANDA? VAMOS SE DIZER QUE ELA VAI TER O MESMO
DESTINO QUE VOCÊ...O INFERNO.
-Ele não podia esta falando sério, isso não podia ser
verdade. A minha Fernanda não morreu, eu tenho certeza disso. Não agüentei ficar
olhando para aquela cara sínica dele, só sei que fui com tudo para cima dele e
dando um soco em seu rosto o fazendo cair para trás. Não esperei ele revidar
comecei a distribuir socos por toda a sua cara e estomago. Ele mal conseguia
revidar, estava possuído, até que alguém chega e me segura. Estava descontrolado,
estava uns 3 policiais encima de mim tentando me acalmar. Mas eu só queria
acabar com a raça daquele desgraçado-
Delegado: Bieber se acalme. Já pegamos ele.
JB: CADÊ MINHA NAMORADA? *gritei ignorando o delegado*
Ryan: *rir ironicamente* você acha que eu vou te falar aonde
ela esta Bieber? ELA FOI PRO INFERNO
CARA...
JB: MENTIRA. MENTIRA. ELA NÃO MORREU, EU SEI DISSO, FALA
AONDE ELA ESTA LOGO...
-Não deixaram que ele falasse, tiraram ele e o levaram para
a viatura. Os policias me largaram e o delegado olhou para mim-
Delegado: vamos encontrá-la senhor Bieber.
JB: só quero a minha namorada. *chora*
Delegado: sabemos. Mas é um pouco difícil de encontrar alguém
em uma mata fechada ainda mais a noite.
JB: eu não vou desistir. Ela esta viva, eu sei disso...
Fernanda’s POV
-Esta jogada no chão sem ao menos poder se levantar é uma
merda. Meu corpo estava todo dolorido, meu tornozelo torcido, não conseguia mal
me manter em pé-
Você: SOCORRO.
-Tentei gritar, mas parece que aquele lugar era o fim do mundo-
Você: SOCORRO.
-Tentei mais uma vez, as lagrimas já desciam pelo meu rosto-
Você: socorro, por favor...*disse chorando*
-Oque eu vou fazer agora? Queria dizer para ele que o amo
muito, que nunca amei uma pessoa assim como eu o amo. Queria sentir seu cheiro,
seus braços, seus lábios. Fui fechando meus olhos aos poucos. Aquele frio
estava me deixando sonolenta. Não consegui mais segurar e adormeci-
Justin’s POV
JB: escutou?
Delegado: oque?
JB: olha, escuta...
-Tinha escutado alguém gritar socorro. Eu juro, eu escutei-
JB: ouviu de novo?
Delegado: Bieber, é melhor o senhor ir descansar...
JB: EU ESCUTEI PORRA!
-Sai correndo no meio daquela mata, eu escutei, eu escutei alguém
gritando por socorro. Por favor meu deus, que seja ela. Que seja a minha menina
que estava gritando. Fui correndo aonde tinha escutado os gritos até chegar em
um penhasco. Olhei para baixo e vi uma pessoa caída, olhei novamente e vi a
Fernanda, lá...jogada no chão, toda feriada. Meu coração quase saiu pela boca,
comecei a correr que nem um desesperado, tropeçava em tudo, o meu desespero era
maior em vê-la daquele jeito, tão vulnerável –
JB: ai meu deus...Fernanda, amor...acorda! *disse pegando-a
em meu colo* Fernanda, por favor meu amor, acorda,eu preciso de você...
-A peguei em meu colo e comecei a subir aquele penhasco com
ela em meu colo. Comecei a gritar por socorro que nem um maluco-
JB: SOCORRO, ENCONTREI ELA. SOCORRO.
-Minutos depois veio uns policiais correndo, estava com ela
deitada no chão, seu corpo estava péssimo. Cheio de marcas, arranhões,
hematomas, isso doeu em mim. Logo o delegado veio correndo-
Delegado: vamos tirá-la daqui.
-Eu assenti e peguei ela em meu colo, ela parecia muito
abatida. Não queria acordar de jeito nenhum. Só estava feliz por ter ela em
meus braços. Estava desesperado, mas vendo que ela esta viva, estou muito mais
feliz-