quarta-feira, 17 de julho de 2013

Capítulo 73 - Eu o Perdi

-Estava no meu quarto deitada na cama até que a porta se abre quebrando o silêncio do quarto. Permaneci imóvel, sem me mexer. Ouso seus passos próximos da cama e senti o outro lado da cama afundar. Não me atrevo a me mexer, afinal eu ainda estava muito chateada com a nossa discussão. Ainda não acredito que ele teve a capacidade de duvidar do meu amor por ele-

-Sinto sua mão na minha cintura fazendo um leve carinho no local, ela passa pelo meu braço, pelo meu ombro até chegar aos meus cabelos e fazer um cafuné no mesmo. Fecho os logos com força e respiro fundo-

JB: Ta acordada? *pergunta baixo*

-Desvio de seu leve carinho no meu cabelo e levanto da cama ainda em silêncio. Quando estou quase atravessando a porta sinto sua mão no meu braço me puxando de volta para ele. Respiro fundo outra vez para não perder a paciência-

JB: Não vai mais falar comigo? É isso mesmo?
Você: Você que quis assim, e não eu! *afirmo*
JB: Eu tenho razões para ficar assim, não acha? *indaga*
Você: Não, eu não acho! *largo o meu braço* Porque eu já disse que te amo, mas parece que você não acredita em mim. Isso dói Justin, sabia?
JB: Mas não parece. Você disse que na minha cara que gosta do idiota lá!
Você: Opa, Opa. Espera aí, o Pedro não é idiota coisa nenhuma, e segundo, eu disse que gosto dele, e não disse que o amo. Você tem que saber diferenciar as coisas, sabia?
JB: Para eu gostar e amar é a mesma coisa! *afirma seco*

-Fico sem reação a diante disso. Não respondo nada e apenas dou as costas o individuo a minha frente. Ele não merece minha explicação, não vou ficar horas explicando para ele, que eu o amo, que é e sempre será ele. Mas como eu disse, ele não acredita em mim-

-Me deitei no sofá para relaxar um pouco. Não voltarei para o quarto, de forma alguma. Não estou a fim de mais uma briga, já esta tarde e quero descansar depois de uma longa viajem. Deito-me e fecho os olhos e respiro fundo. Tanta coisa esta acontecendo na minha vida, a perda do bebe, a volta de Pedro, brigas com Justin...Parece que isso nunca acaba. Sinto o lado do sofá afundar, e nem me atrevo a abrir os olhos, seu cheiro já o denuncia-

JB: Amor...Desculpa. Caramba, *suspira* Eu te amo muito, não quero ficar brigado com você, por favor. Só quero que você me entenda, tenho medo de você me trocar por uma paixão antiga e eu não suportaria isso. Não suportaria ficar longe de você de novo. *fala baixo*

-Abro os olhos de vagar e encaro os seus logo a minha frente. Droga, esses olhos lindos que eu amo e sempre me hipnotizam com esse olhar. Eu amo muito esse idiota, apesar de tudo-

Você: Eu só quero que você confie em mim. Eu só te peço isso. Ok? *digo olhando em seus olhos*
JB: Ok. Nunca mais irei duvidar de você meu amor, eu te amo muito. *me abraça*

-Lhe abraço com força inalando seu delicioso perfume e afundando minha cabeça em seu peito. Ele me aperta em seus braços e vai me guiando de volta para o quarto. Deito ao seu lado e encosto minha cabeça em seu peito enquanto ele fica fazendo carinho no meu cabelo oque me causa mais sono ainda. Apenas em alguns minutos, já estava adormecendo-

-Acordo sentindo beijos em meu rosto, dou um pequeno sorriso já sabendo de quem são esses beijos maravilhosos-

JB: Bom dia amor! *diz sorrindo*
Você: Bom dia! Acordou feliz hoje é?
JB: Sempre acordo feliz com você ao meu lado!

-Sorrio e lhe dou um selinho de bom dia e vou para o banheiro fazer minha higiene. Tomo um banho rápido e troco de roupa e volto para o quarto-

Você: Justin...
JB: Sim amor?
Você: Quando volta a sua Turner?
JB: Só mês que vem. Por quê?
Você: Nada não, só queria saber! *sorri*
JB: Ok então. Vamos tomar café? Estou morrendo de fome e parece que sua mãe esta fazendo um delicioso café da manhã. Olha só esse cheiro? *sorri*
Você: Ok senhor comilão, vamos tomar café! *sorri*
JB: Eu não sou comilão. *resmunga*
Você: Não, só come o dia todo e toda hora. *diz rindo*

-Descendo para cozinha e encontramos minha mãe fazendo o café e meu pai sentando na mesa lendo o jornal-

Você: Bom dia!
JB: Bom dia!
Mãe: Oh, bom dia meus amores!
Pai: Bom dia, até que não acordaram tarde hoje! Muito bem...
Você: Apesar  da viajem ser cansativa, descansei bastante!
Mãe: E você Justin, dormiu bem?
JB: Sim senhor, dormi muito bem! *diz sorrindo para mim*
Pai: Hm...então sentem-se. Vamos tomar o delicioso café da jminha mulher, você irá gostar Justin.
Você: Impossível não gostar da comida da mamãe. *sorri*

-Tomamos café e depois fomos dá uma volta pela cidade. Justin veio aqui algumas vezes então ele não conhece muita coisa, ficamos em uma praia reservada para nós, por causa das fãs e paparazzis.  Logo em seguida fomos almoçar fora, meus pais não acompanharam e preferiam ir para casa-

JB: Nossa, a comida daqui é ótima!
Você: Sim, são um dos melhores restaurantes do Rio de Janeiro.
JB: Estou vendo, isso aqui esta uma maravilha. *diz dando outra garfada em sua comida*
Você: Que bom que você gostou. *sorrio*
JB: Impossível não gosta com  você do meu lado. *sorri* Mas e aí, depois daqui vamos aonde?
Você: Estava pensando em te levar no Cristo, você já foi lá?
JB: Sim, mas só uma vez. Eu quero ir lá de novo, a vista de lá de cima é linda!
Você: Eu sei, por isso que eu escolhi para a gente ir lá, e amanhã iremos ao pão de açúcar. Outro lugar maravilhoso!
JB: Você já foi lá?
Você: Só uma vez quando eu era pequena, não me lembro de muita coisa não.
JB: Dizem também a Lapa é lindo!
Você: Ah sim. Mas eu nunca fui lá, apesar de morar aqui. As vezes me dá vontade de explorar lugares novos, sabe?
JB: Hey, isso me dá uma grande ideia!
Você: A é, e qual? *sorri*
JB: Que tal você passar a Turner comigo? Eu adoraria ter você do meu lado, vamos para países diferentes, cidades diferentes. Você vai amar, eu sei que você adora conhecer coisas novas.
Você: Mas Justin e a faculdade? O trabalho? Não tem como eu abandonar tudo e ir para a Turner com você, minha rotina vai virar de cabeça para baixo.
JB: Eu já disse que você não precisa mais trabalhar. Bom, a faculdade você pode continuar, mas o trabalho você não precisa se tem eu aqui com você!
Você: Não Justin, eu quero ter meu próprio dinheiro, não quero depender de ninguém. E eu amo oque eu faço, eu adoro o meu trabalho.
JB: Mas amor, se você sair do trabalho assim você ficar mais tempo comigo, e a Turner é super legal. Você vai adorar!
Você: Não Justin, eu já disse. Eu não quero parar a minha vida por sua causa, eu quero continuar trabalhando e estudando, sem depender de ninguém. Ok?
JB: Ok, tudo bem. Não vamos brigar, odeio quando a gente briga!
Você: Quem esta brigando aqui? *pergunto cruzando os braços*
JB: Oh minha marrentinha, como eu te amo.
Você: Bobo! *digo rindo*
JB: Bom, vamos? Temos um longo dia pela frente!
Você: Tudo bem!

-Vamos primeiro no Cristo, ficamos algum tempo olhando a vista e depois tivemos que ir embora por causa das fãs. Eu já disse que elas são lindas? Pois então, eu admiro muito como Justin as trata. É um amor tão grande que não cabe no peito e escorre pelos olhos. Pois é, eu também era assim, na verdade ainda sou assim. Quem eu quero enganar? Eu o amo, sempre o amei e sempre vou amar-

-Depois fomos ao pão de açúcar a aproveitamos para jantar no restaurante que tem lá encima. É uma visão privilegiada. É muito lindo. Depois de um tempo voltamos para casa e encontramos meus pais sentados no sofá assistindo TV-

Você: Oi gente. *sorri*
Mãe: Oi minha filha, demoraram!
JB: É que a Fêh estava me levando para conhecer a cidade. Não conheço nada daqui ainda.
Pai: Ah sim, é bom mesmo. Aqui tem muita coisa linda para se visitar. *sorri*
JB: Percebi. *sorri*
Você: Bom, iremos subir porque estamos muito cansados.
Mãe: Não vão jantar?
JB: Não senhora Brum, já jantamos. Muito obrigado!
Pai: Ok. Então vão descansar.

-Subimos para o nosso quarto e eu fui direto tomar banho, não estava aguentando. Estava me sentindo suja e fedorenta. Eca!-

-Logo que eu liguei o chuveiro a porta do banheiro se abre e o Justin se encosta no batente da porta-

JB: Quer ajuda? *pergunta malicioso*
Você: Não, obrigada. Eu sei tomar banho sozinho. *dei um sorriso sínico*
JB: Não seja por isso!

-Agora que eu percebi, Justin já estava sem camisa é só com a calça que ele tinha saído. Ele rapidamente a tira sua calça junto com a cueca e seu membro solta para fora. Ai deus, fazia alguns dias que a gente não transava. Não sei como o Justin não estava subindo pelas paredes-

-Ele simplesmente invadiu o boxe e segurou com firmeza minha cintura. É, retiro oque disse em relação do Justin não esta subindo pelas paredes-

JB: Já faz alguns dias que não fazemos amor né?

-Ele disse fazer amor? Awn, que lindo. Acho que tenho o melhor namorado de todos-

Você: Sim, algum.
JB: Eu não vejo problema  algum em a gente tirar o atraso! *diz com um sorriso malicioso*
Você: Mas Justin, meus pais estão em casa e... *me interrompe colocando o dedo no minha boca*
JB: Shiu. É só não fazer barulho. Relaxa amor. *diz sussurrando*

-Ele continuava segurando com firmeza a minha cintura. Beijou-me de uma forma lenta e carinhosa enquanto a sua mão deslizava de minhas costas e paravam na minha cintura novamente. O beijo tem outro nível e se torna urgente, Justin aperta mais minha cintura, com força oque me faz arfar durante o beijo e me prensa na parede agora levando as mãos para as minhas nádegas e apertando com bastante força. Minhas mãos que antes estavam eu seu peito desnudo foram para seu pescoço e aproveitei para passar meus dedos nos seus cabelos sedosos-

-Ele sem nenhuma dificuldade me pega no colo e eu entrelaço minhas pernas em torno do seu quadril. Ele me prensa ainda mais contra parede e eu posso sentir seu membro tocar minha intimidade. Nossa, como ele estava excitado. Eu acho que esse tempo todo sem transar acumulou um desejo insano dentro de ambos. Uma de suas mãos estava na parede do lado do meu corpo e a outra continuava na minha nádega. Ele tirou sua mãe da parede e apertou meu seio direito com força oque me fez gemer durante o beijo-

-Ele passou os beijos para o meu pescoço e deu um chupão no local oque me fez apertar ainda mais minhas pernas em torno do seu quadril e sentir ainda mais seu membro. Ele continuava a aperta o meu seio e eu já não estava aguentando mais as preliminares. Eu precisava dele, urgentemente. Não aguento mais-

Você: Não faz isso!

-Disse quando ele desceu os beijos para o meu colo e parou no meu seio direito-

JB: Isso oque? *diz desentendido e mordiscou meu seio*
Você: Isso! Para de me torturar.
JB: Shiu, relaxa amor. Aproveita!

-Ele é um filho da mãe, sabe que esta me torturando e continua fazendo isso? Mas não deixei barato. Desci minha mão que estava em seu cabelo e segurei com firmeza seu membro fazendo leves movimentos e as vezes apertando a base dele. Só escutei um gemido baixo saindo da boca de Justin e sorri involuntariamente. E eu pensando que a tortura acabou ele tira sua mão do meu seio e leva até minha intimidade me estimulando. Que viado! Sabe que ali é meu ponto baixo-

-Ele começa com movimentos circulares oque me faz apertar mais forte seu membro oque causa em um gemido mais alto da boca de Justin. Meu deus, como estava sentindo falta disso. Continuamos torturando um ao outro até que o Justin perde a paciência e tira minha mãe de seu membro e me penetra sem dó e sem piedade. Jesus! Ele estava maior do que da ultima vez ou era impressão minha?-

-Ele começou com movimentos leves, lentos que estavam me levando à loucura. Ele vai aumentando a velocidade ao longo do tempo causando gemidos mais altos na boca de ambos-

JB: Oh Fernanda! *geme*
Você: Ai meu deus. Justin... *gemi*

-Ele continua com as entocadas. Não estou aguentando. Irei gozar a qualquer momento. Minha intimidade se contrai e aperta ainda mais o membro de Justin-

Você: Eu vou... *não consegui terminar a frase*
JB: Goza para mim amor, vai...*geme*

-Solto um gemido mais alto e gozo no membro de Justin que continua entocando sem parar. Jesus, como eu amo esse homem-

JB: Caralho, vou gozar...

-Ele vai terminou a frase e já senti meu liquido me invadindo. Minha respiração estava descompensada, e a de Justin não estava muito deferente da minha. Ele coloca sua mão direita na parede e encosta sua testa no meu ombro. Coloco minhas mãos em seus cabelos e fico fazendo carinho. Arrepio-me com a respiração forte de Justin batendo no meu colo-

-Ele levanta a cabeça e me olha nos olhos, me dá um leve selinho e me segura com firmeza em seu colo e senta no chão do boxe. Coloca-me sentada em seu colo, segura minha nuca e me beija enquanto segura seu membro pela base e eu levanto um pouco para poder me sentar encima dele. Já encaixada em seu membro começo a rebolando de vagar. Justin desliza suas mãos pelas minhas coxas até chegar nas minhas nádegas e aperta com força. Começo a me mexer com mais velocidade, minha esta com ambas as mãos na minha cintura para me ajudar nos movimentos-

-Nossas respirações estão irregulares. A água caindo em cima de nossos corpos deixa o momento ainda mais delicioso. Mexo-me com mais velocidade, Justin joga a cabeça para trás e solta um gemido rouco-

JB: Isso Fêh, rebola. Pulta que pariu! *geme*

-Rebolo com mais velocidade e jogo minha cabeça para trás. Estou quase chegando ao meu segundo orgasmo. Justin aperta meus seios com força e solta um gemido mais alto-

JB: Isso. *urrou*

-Apoio minhas mãos no seu peito e arranho com força e jogo a cabeça para trás e solto um suspiro. Chego ao meu ápice e logo em seguida o Justin chega ao seu. Deus, isso foi melhor do que eu pensava. Jogo-me em seu peito para tentar regular a minha respiração. Justin aperta minha cintura e sinto sua respiração pesada bater em minha pele. Ele começa a fazer um leve carinho nos meus cabelos e dá um leve beijo sobre eles-

JB: Vamos tomar banho *sussurra no meu ouvido*

-Levanto minha cabeça e dou um leve selinho em seus lábios e me levanto. Justin se levanta logo a seguir e começamos a tomar banho. Ele me ajuda a lavar minhas costas e é claro que rolou mãos bobas da parte dele. Enquanto estava tirando o sabão do meu corpo, Justin me abraça por trás e beija de leve o meu pescoço. Depois me vira de frente para mim e ataca meus lábios me dando um beijo cheio de luxuria. Ele aperta minha bunda e eu já o afasto-

Você: Não cansa não?
JB: Com você do meu lado impossível se cansar!

-E volta a me beijar, mas eu logo o afasto de novo se não eu não me aguento e começamos tudo de novo. Mas tenho que me segurar, meus pais estão no quarto ao lado, não podemos dá bandeira. Logo terminamos nosso banho e eu troco de roupa colocando uma camisola simples e me jogo na cama, Justin por sua vez só coloca uma boxer e se deita ao meu lado. Estou de costas para ele que começa a passar a mão nas minhas costas fazendo carinho, sinto a alça da camisola se abaixar a um leve beijo no meu ombro-

JB: Boa noite minha princesa. *sussurra no meu ouvido*

-Me viro ficando de frente para ele e lhe dando um selinho-

Você: Boa noite

-Ele me puxa para me deitar em seu peito logo a seguir caio em um sono profundo-


-Na manhã seguinte após acordar, me levantei com cuidado para não acordar Justin que estava com o braço em volta da minha cintura e uma perna encima de minha. Foi difícil, mas eu consegui me soltar dele-

-Entrei no banheiro e tomei um longo banho. Sai e vesti uma roupa leve já que estava calor e desci para a cozinha tomar café. Encontrei meus pais terminando de tomar café-

Você: Bom dia*disse sorrindo*
Mãe: Bom dia meu amor, dormiu bem?
Você: Muito bem! *sorri*
Pai: Estou vendo que se reconciliou com o seu amado.
Você: Sim, ontem conversamos e nos resolvemos.
Mãe: Que bom minha filha. Bom, sente-se e tome seu café, eu e seu pai iremos ao mercado. Podemos demorar um pouco. Importa-se de ficar um pouco sozinha e tomar café sozinha?
Você: Tudo bem. Podem ir, vou tomar café e da uma geral aqui em casa enquanto o Justin não acorda.
Pai: Ok então filha. Beijos
Você: Beijos.

-Quando eles saíram comecei a tomar meu café tranquilamente. Após terminar comecei a lavar a louça e da uma geral na cozinha para depois passar para os outros cômodos da casa. Fui da uma olhada na geladeira e realmente tinha pouca coisa, a não ser o básico. Depois de um tempo limpando a cozinha passei para a sala. Como minha mãe não tinha empregada ela que fazia tudo sozinha, então não custa nada ajudar um pouco-

-Revireis todos os moveis possíveis, arrastei o sofá, estante, tirei objetos do lugar para tirar a sujeira, tudo que é possível. Varri e passei pano no chão da sala e nos moveis, não sei como o Justin  não acordou, aquele ali dorme que nem pedra. Que horror!-

-Após algum tempo limpando a campainha toca. Droga, não estou em condições de receber visitas-

Você: Já vai. *gritei*

-Corri para meu quarto e troquei de blusa, porque aquela provavelmente estava fedendo e fiz um coque frouxo no meu cabelo e desci as escadas correndo para atender a porta-

-Quando a abri dei de cara com Pedro escorado no batente dela, quando me viu deu um sorriso de lado que eu adoro-

Você: Ah, oi Pedro. *sorri* Oque faz aqui?
Pedro: Não posso mais visitar minha amiga?
Você: Ah, desculpe. Claro que pode, é que eu estava limpando a casa.
Pedro: Sempre prestativa você não mudou em nada Nanda.

-Estremeci ao ouvir como ele me chamava desde pequena. Nanda. Era assim que ele me chamava só ele me chamava assim. Às vezes tenho saudade daquela época, quando tudo era bem mais fácil sem nada desse lance de amor-

Você: E isso é bom?
Pedro: Isso é ótimo. *sussurra*
Você: Ah *digo sem graça* Quer entrar?
Pedro: Não estou te atrapalhando?
Você: Que nada. Pode entrar, meus pais foram ao mercado. Fica a vontade.
Pedro: Obrigado!

-Ele passa por mim, mas sem antes me dá um beijo estalado na bochecha. Como ele estava cheiroso. Balancei minha cabeça tirando tais pensando e fechei a porta-

Você: Quer alguma coisa?
Pedro: Eu aceitaria um copo de água, se não for incômodo.
Você: Que nada. Irei pegar para você.

-Sai da sala e fui em direção a cozinha pegar um copo de água. Peguei um copo que ele tinha dado de presente para a minha mãe, na verdade ele deu um jogo copos e pratos para ela, mas esse copo ele fez especialmente para ela escrito “Titia Brum”. Fiquei olhando aquele copo por algum tempo até escutar uma voz atrás de mim-

Pedro: Você se lembra? *sussurrou no meu ouvido*
Você: Como poderia me esquecer? *perguntei baixo*
Pedro: Era tão fácil naquela época né? Sem se importar com coisas alheias, sem sabermos oque era o amor. *sussurra*

-A respiração de Pedro estava batendo no meu pescoço me causando arrepios. Deixo o copo de lado e coloco minhas mãos encima da pia, fecho os olhos e respiro fundo-

Pedro: Você se lembra Nanda? Quando brincávamos no jardim da sua casa e sua mãe chegava chamando a gente para entrar para comermos porque ficamos muito tempo brincando? Lembra quando viajamos juntos para Búzios? Lembra quando fomos para a casa de praia dos meus pais em Guarujá e demos o nosso primeiro beijo?

-Fechei os olhos com forças me lembrando de tais lembranças. Droga, como eu poderia esquecer? Quando brincávamos no jardim de minha casa sem hora para parar até que minha mãe vinha nos chamar para comermos? A viajem para Búzios, e nosso primeiro beijo na casa de praia dos pais dele? Essas lembranças passavam em minha cabeça como flashes. Respiro fundo e sinto sua mão em minha cintura e aproximar sua boca do meu ouvido-

Pedro: Lembra quando você teve sua primeira vez comigo?

-Arregalei os meus olhos no mesmo momento. É verdade, eu tive minha primeira vez com o Pedro, éramos muito novos, eu tinha 14 para 15 anos e Pedro 16. Não sabíamos de quase nada, só sabíamos que estávamos apaixonados um pelo outro. Até o momento que ele teve que que ir para outro país. Foi doloroso, entrei em depressão, meu rendimento escolar caiu, não conversava com ninguém e só sabia chorar em meu quarto. Até que eu consegui me recuperar com a ajuda da Gabi e dos meus pais. Mas mesmo assim, ainda não consigo esquecer tudo que passamos-

-Ele me virou de frente para ele e segurou meu rosto com uma das mãos enquanto a outra permanecia em minha cintura-

Pedro: Eu não esqueci Fernanda, impossível esquecer tudo que passamos. Até o momento que eu parti, não deixei de pensar em você um segundo se quer, eu sofri. Muito. Cada beijo, cada toque, cada carinho, tudo. Não me esqueço de nada, porque você é tudo para mim Fernando, sempre foi e sempre será.

-Cada palavra era como um soco no meu estomago. Porque ele estava me falando isso agora? Porque ele não me disse isso tudo quando estava partindo? Porque vem me dizer agora quando eu estou bem com o meu namorado? Por quê? Eu estava feliz com Justin, eu o amo, não tenho duvidas, mas com Pedro na minha frente falando que sentia a minha falta e que não parava de pensar em mim, fica difícil não pensar em como seria se ele não tivesse me deixado para ir para outro País-

Você: Pedro, por favor... *testei afasta-lo*
Pedro: Não. Você tem que me escutar Fernanda. Eu não aguento mais, fica sem você, sem seus beijos, sem seus carinhos. Eu não aguento saber que você esta dormindo com outro que não seja eu.
Você: As coisas não são mais como você pensa Pedro, as coisas mudaram. Você me deixou não me culpe por me apaixonar de novo e o amar.
Pedro: NÃO. *gritou* Eu sei que você ainda me ama assim como eu te amo Fernanda, não faz isso comigo. Eu posso sentir.
Você: Pois esta sentindo errado. *tentei sair de seus braços*
Pedro: Não, eu tenho certeza que você ainda me ama.
Você: Pedro, me larga! *falei um pouco mais alto*
Pedro: Não até você me falar que me ama. Eu sei Fernanda, para de negar.
Você: Eu amo o Justin, só ele.
Pedro: Justin... *rir sem humor* você acha que aquele é melhor do que Fernanda? Você acha que ele te da prazer assim como eu te dava?
Você: Olha só as besteiras que você esta falando. *consegui sair de seu aperto* e sim, ele é muito melhor que você.

-Sai da cozinha e segui para a sala e pude ouvir seus passos atrás de mim-

Pedro: Sério que ele é melhor do que eu Fernanda?

-Em um movimento rápido Pedro me pegou pelo braço e me prensou na parede e atacou os meus lábios. Oh céus, seu lábios...já tinha me esquecido como era beijar esses lábios rosados. Tentei me debater de todos os jeitos possíveis, mas estava sendo impossível com o aperto que ele dava em cada parte do meu corpo, até que eu não aguentei e me rendi ao beijo passando meus braços em volta do seu pescoço puxando seus cabelos. Seus lábios são um vicio. Ele viu que eu me acalmei e me entreguei ao beijo, ele colocou uma mão em meu rosto acariciando o mesmo. Sempre tão carinhoso. O ar já começava a faltar em meus pulmões, tentei me afastar de Pedro, mas ele não deixava. Então tentei a força, mas mesmo assim nada-

-Até que eu escuto uma voz muito familiar oque me fez me separar de Pedro rapidamente-

JB: Fernanda?

-Justin estava nos olhando com olhos levemente marejados e arregalados. Oh não-

Você: Justin, eu posso explicar...
JB: Não...*colocou a mão na minha frente* não precisa me explicar nada. Eu já entendi tudo.
Você: Não, você não entendeu nada Justin...

-Nessa altura do campeonato, lágrimas caiam sem parar por meus olhos. Não, de novo não. Droga Fernanda, porque você não pensa antes de fazer as coisas?-

JB: Eu vou embora daqui, não consigo ficar aqui sem olhar para a sua cara e sentir nojo. Nunca senti tanto nojo de alguém em toda a minha vida como estou sentindo agora de você Fernanda. Mas sabe oque esta me machucando mais? É essa dor que eu estou no peito, isso com certeza é a coisa que mais esta doendo.
Você: Justin, por favor... *sussurrei*
JB: E você, *ele apontou para Pedro ignorando-me completamente* não te meto a porrada porque estou na casa do senhor e senhor Brum que foram muito gentis comigo desde o momento que eu cheguei aqui, diferente da filha deles. *olha de lado para mim*
Você: Justin... *tentei mais uma vez*
JB: JÁ CHEGA FERNANDA! *grita* EU NÃO AGUENTO MAIS. NÃO AGUENTO CONTINUAR SENDO O IDIOTA NA HISTORIA QUANTAS VEZES VOCÊ FOI PARA A CAMA COM ESSE FILHA DA PUTA? QUANTAS VEZES VOCÊ ME TRAIU COM ELE? HEIN? ME FALA CARALHO!
Você: EU NÃO TE TRAI COM ELE. *gritei em desespero* EU NUNCA SERIA CAPAZ DE FAZER ISSO.
JB: Ah jura? *diz irônico* e oque estavam fazendo aqui?  Trocando saliva um com o outro? E se não eu não tivesse chegado? Oque vocês iriam fazer hein?
Pedro: Com certeza muitas coisas. *sussurra*

-Justin não pensou duas vezes em avançar encima de Pedro e lhe lascar um soco no rosto, que pegou em cheio seu nariz que no mesmo instante começa a sangrar. Coloco a mão na boca horrorizada. É tudo culpa minha, eles estarem ali no chão se pegando é tudo culpa minha. Droga-

-Enquanto eles estão se pegando a porta se abre e meus pais entram e olham para cena de briga na sala e ficam horrorizados assim como eu, mas meu pai vai logo apartar a briga e pega o Justin pelos braços o puxando enquanto eu e minha mãe segurávamos Pedro do outro lado-

Pai: Oque esta acontecendo aqui? *grita meu pai*
Pedro: Esse idiota que partiu para cima de mim.
JB: Você estava beijando minha namorada seu filho da puta. Eu vou te pegar.
Pai: Bieber controle-se.
JB: Quer saber? Para mim já chega. Vou embora daqui.

-Justin se solta dos braços do pai e vai em direção as escadas, mas antes de subi-las segurei seu braço-
Você: Justin, por favor vamos conversar.

JB: Não temos nada para conversar Fernando. Agora me solta. *disse seco*

-Ele sobe as escadas enquanto eu chorava sem parar. Estraguei tudo, eu o perdi e sinto que agora é para sempre-

Mãe: Bom, quem começa a falar?

-Eu olho para a minha e abaixo a cabeça deixando que as lágrimas caíssem-

Pedro: Não foi nada senhoria Brum, foi só um desentendimento, estou indo embora.

-Pedro passa pela porta e vai embora. Eu caio sentada no chão e começo a soluçar. Droga, droga, droga. Mil vezes droga. Porque eu sempre faço isso? Porque?-

Mãe: Minha filha...
Você: Eu estraguei tudo mãe, eu o perdi. Eu o perdi para sempre mãe.

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BOM GENTE, AÍ ESTA O CAPÍTULO COMO PROMETIDO, ESTA GRANDE E EU ADOREI ESCREVER ELE. NÃO LIGUEM PARA OS ERROS. E ABAIXO IREI COLOCAR FOTO DA FERNANDA E DO PEDRO JÁ QUE EU NUNCA COLOQUEI FOTO DELES.
FERNANDA:


 PEDRO:

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